Confira lista com dez artistas plásticos brasileiros para acompanhar em 2019

Top 10 (mais bônus) da Artluv destaca as principais promessas da Arte no Brasil para o próximo ano

Des.va | Bruno Portella | Negritoo (Divulgação/Artluv)
Des.va | Bruno Portella | Negritoo (Divulgação/Artluv)

Entra ano, sai ano, e uma coisa não muda: A arte e sua capacidade de sempre surpreender com novos talentos. E isso não acontece apenas com os músicos e atores que surgem a cada novo ciclo. Entre 2014 e 2016, diversas instituições culturais quebraram os seus próprios recordes de público, elevando os artistas plásticos a um outro patamar dentro do mercado de arte. Pensando nisso, Wendell Toledo, curador e CEO da Artluv, art-tech que conecta artistas a amantes de arte, elaborou uma lista com 15 artistas para ficar de olho em 2019. Do graffiti hiper realista a esculturas em 3D, o próximo ano promete ser intenso para os amantes de artes visuais.

Mazola Marcnou

Marcelo Valentim Marinho Alves, o Mazola Marcnou, é morador da Zona Sul da Capital Paulista. O jovem de 20 anos pinta nas ruas desde os 16, e tem como sua principal característica o Graffiti Realismo. Os muros pintados por ele sempre reproduzem fotos de pessoas que admira, sejam da própria família ou do meio artístico. “Acredito que o rosto humano é a maior fonte de expressão do mundo”, diz. Mazola é presença garantida nos principais eventos de arte de rua do Brasil, como “Metting Of Styles”, “Street Of Styles”, “Quarteirão das Artes” e a “4ª Bienal Internacional Graffiti Fine Art”.

Mazola Marcnou (Divulgação/Artluv)
Mazola Marcnou (Divulgação/Artluv)

Des.va

Artista plástica autodidata de São Paulo, Des.va define a arte como uma forma de comunicação entre o desconhecido e o palpável, e enxerga em seu trabalho a possibilidade de libertar seres internos e externos, emoções e sentimentos a cada criação. Sua principal característica é a arte livre, descobrindo a cada pincelada qual será o próximo passo, e utiliza técnicas e materiais variados como costura intuitiva, bordado, nanquim, acrílica, giz pastel seco, tecido, canson, elementos naturais, entre outros.

Des.va (Divulgação/Artluv)
Des.va (Divulgação/Artluv)

Mariana San Martin

Mariana é gaúcha, mas reside no Rio de Janeiro, onde tem se dedicado a explorar técnicas de pintura e ilustração, buscando representar as complexidades e sutilezas humanas por meio da sobreposição de materiais e técnicas como tinta acrílica, colagem, nanquim e pontilhismo. Formada em Artes Visuais e Bacharel em Design Gráfico pela Universidade Federal de Pelotas, trabalhou durante anos na área publicitária antes de se voltar totalmente à arte.

Mariana San Martin (Divulgação/Artluv)
Mariana San Martin (Divulgação/Artluv)

Negritoo

Nascido em São Paulo, Negritoo sempre foi apaixonado por arte, e busca constantemente novas experimentações e plataformas para expor o seu trabalho, seja no papel, em uma garrafa, no shape de skates ou nas paredes. Suas principais referências visuais são os quadrinhos e a arte urbana como um todo. Entre erros e acertos, redescobre sua arte todos os dias, utilizando materiais como lápis, aquarela, spray, marcadores ou qualquer outro que possa agregar na sua obra, até pintura digital.

Negritoo (Divulgação/Artluv)
Negritoo (Divulgação/Artluv)

Flávio Aquino

Natural de Lavras, Minas Gerais, Flávio Aquino reside atualmente em Natal, Rio Grande do Norte, onde fundou o seu próprio estúdio de fotografia. Paralelamente ao trabalho como fotografia, Aquino também faz pinturas, e já participou de diversas exposições individuais e coletivas. Suas obras possuem um ar conceitual, misturando o conceito urbano e colagens.

Flavio Aquino (Divulgação/Artluv)
Flavio Aquino (Divulgação/Artluv)

Sérgio Free

Natural do Sul da Bahia, Sérgio viveu às margens do Rio Contas até os seus cinco anos, em uma realidade simples e humilde. Ao chegar em São Paulo, conheceu um mundo de valores distintos aos que já estavam impressos em sua personalidade, e esse conflito e dualidade permitiram que ele descobrisse a beleza no caos. Criado no sertão, foi descobrir a arte na Zona Norte de São Paulo, vendo pichações pelos muros do bairro do Tucuruvi. Começou, então, a riscar paredes com caneta hidrocor. Para desenvolver a sua arte, utilizou um método de estudo observacional de prédios e paredes pichadas, e assim, passou a valorizar a arte de São Paulo. O interesse pelo urbano fez com que o artista se formasse em Biologia com especialização em Ecologia de Dinâmicas de Comunidades. Hoje, Sergio faz grapixos com spray, tinta acrílica e seu material inicial, a caneta hidrocor. Registra em telas suas lembranças, experiências, questiona o mundo, congela vivências e reproduz a cena da cidade em cenários realistas, em que seu personagem ora representa ele mesmo, ora representa a sociedade.

Sergio Free (Divulgação/Artluv)
Sergio Free (Divulgação/Artluv)

Luciana Arena

Formada em Publicidade pela USP e com MBA pela Boston University, Luciana mudou a sua perspectiva sobre a arte em um curso de fotografia no Museu de Arte Moderna, em São Paulo. Durante as aulas, aprendeu a enxergar as coisas comuns do cotidiano com mais atenção, identificando formas, texturas, contrastes e significados. Seu principal objetivo com a fotografia é mergulhar no momento presente e revelar a beleza, força e delicadeza dos detalhes, tendo a natureza como principal fonte de inspiração. Seus trabalhos são um verdadeiro convite à contemplação e a um mundo repleto de possibilidades.

Luciana Arena (Divulgação/Artluv)
Luciana Arena (Divulgação/Artluv)

Pas Schaefer

Formado em Ciências Naturais pela USP, Pas Schaefer faz expedições pelo mundo pintando murais que integram natureza, histórias cheias de aventura e alto nível de técnica com o spray, criando murais por onde passa. É integrante do grupo Global Shapers, líderes em transformações sociais, do Fórum Econômico Mundial. Pintou o castelo de Pierre Lurton e Alexandra Forbes, na França, e participou da 4ª Bienal de Graffiti Fine Art, em São Paulo. Seus objetivos como artista são valorizar a natureza e sua preservação por meio de murais e palestras, aproximar a relação entre Arte e Ciência, transformar positivamente os espaços públicos e inspirar pessoas a viverem com mais coragem e propósito.

Pas Schaefer (Divulgação/Artluv)
Pas Schaefer (Divulgação/Artluv)

Marcos Tedeschi

Expoente pintor surrealista brasileiro, Marcos Tedeschi teve o seu primeiro contato com a tinta a óleo aos 18 anos, e desde o início de seu trabalho já abordava sua atual temática: as angústias da vida e o anseio por liberdade e compreensão. Com obras que fazem um passeio pelos medos naturais dos seres humanos, o artista consegue fazer com que os admiradores de seus quadros observem as questões humanas com naturalidade. Suas obras estão presentes no catálogo Artis 2016 e 2017, de Portugal, e também em 2017 participou do Salão de Outono da América Latina.

Marcos Tedeschi (Divulgação/Artluv)
Marcos Tedeschi (Divulgação/Artluv)

Hermes Santos

O paulista Hermes Santos iniciou no munda da arte muito cedo. Autodidata e curioso, sempre buscou transformar a imaginação em arte concreta. Inquieto, o artista não se dá por satisfeito, nunca. Uma única obra de Hermes pode levar meses para ser realizada, desde sua origem imaginativa até a sua exposição, passando por pesquisas incansáveis, desenhos de projetos e inserção em computadores. Atualmente, tem se aventurado no ramo das Impressoras 3D, unindo modernidade, arte e estética, viajando em temáticas surpreendentes e reluzentes como o fundo dos mares, seres místicos, o mundo náutico, símbolos icônicos e objetos lúdico.

Hermes Santos (Divulgação/Artluv)
Hermes Santos (Divulgação/Artluv)

Bônus

Bruno Portella

Bruno Portella é artista plástico há dez anos, e possui influências no acadêmico e contemporâneo. Conhecido como Portman, o artista tem atração pelo fogo desde pequeno, tornando incêndios frequentes. Com o tempo, o pequeno incendiário se tornou artista plástico, e a união desses dois elementos deu origem a identidade visual pela qual o artista já é conhecido. Suas obras são desenvolvidas em diferentes técnicas como graffiti, aerografia, e tinta acrílica, e em plataformas diversas como telas, painéis e peças. Possui obras em coleções particulares em Miami, San Diego, Toronto, Amsterdã, Genebra, Brasília, Rio de Janeiro e São Paulo.

Bruno Portella (Divulgação/Artluv)
Bruno Portella (Divulgação/Artluv)