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‘Curumim’ traz cenas inéditas com câmera escondida dentro da prisão

O documentário está na Mostra Competitiva do Festival do Rio

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O diretor Marcos Prado, conheceu Marco “Curumim” Archer nos anos 80, quando frequentavam as mesmas praias, eventos e amigos. Em 2004, após quatro anos num presídio de segurança máxima, “Cumurim” procurou Prado e pediu para que contasse a sua história, pois queria deixar um filme como legado para que os jovens não seguissem seus passos.

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“Eu me lembro que, quando Curumim me ligou do presídio, um dos fatos que mais me marcou foi que ele não queria ser lembrado apenas como o primeiro brasileiro a ser executado por um pelotão de fuzilamento. Ele tinha uma história importante para contar”, explica Prado, diretor de “Estamira”, “Paraísos Artificiais” e produtor dos dois “Tropa de Elite”. “Ao longo de três anos, trabalhamos intensamente. Foram mais de 70 horas de conversas gravadas ao telefone, dezenas de cartas e mais de três horas de arquivos com imagens, registradas por ele mesmo com uma câmera escondida, de seu cotidiano de dentro do presídio de segurança máxima”.

“Curumim” será exibido dentro da mostra competitiva Première Brasil, do Festival do Rio. E estreia em 3 de novembro nos cinemas.

Sinopse

A vida de Marco “Curumim” Archer muda drasticamente quando os 13,5 quilos de cocaína escondidos em sua asa delta são descobertos pela polícia do Aeroporto Internacional de Jacarta, na Indonésia. Ele faz uma fuga espetacular e sai pela porta da frente do aeroporto, ludibriando a polícia local. Depois de se esconder por 16 dias pelas ilhas paradisíacas da Indonésia, Marco é preso e condenado à morte. Doze anos depois, no dia 17 de janeiro de 2015, se tornou o primeiro brasileiro a ser executado por tráfico de drogas no mundo.

“Curumim” oferece uma jornada íntima pela vida de um homem transgressor, carismático e irreverente, que escolheu viver intensamente a ilusão de que para ser amado pelos amigos e aceito pela sociedade, teria as drogas como sua maior moeda de troca. Sem ter nunca pego numa arma ou coagido ninguém, morreu fuzilado sem ter uma segunda chance.

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