Crítica: 'Jurassic World – O Mundo dos Dinossauros'

Hollywood vive um mundo favorável para o lançamento de refilmagens. Mais de duas décadas após o êxito estrondoso do primeiro Jurassic Park, a franquia ressurge com força total depois da sua última continuação, lançada em 2011. Esta refilmagem dirigida por Colin Trevorrow e produzida por Steven Spielberg (que deve ter dado muitos palpites na direção) chega hoje nos cinemas de todo o Brasil com muita ação e cenas eletrizantes.

Os fãs da franquia devem se dividir entre os que vão adorar (assim como eu) este novo filme com ainda mais efeitos tecnológicos e aqueles que vão continuar cultuando os primeiros filmes dirigidos por Spielberg. Em “Jurassic World – O Mundo dos Dinossauros” o excêntrico e milionário empresário Simon Masrani (Irrfan Khan) pede para que o cientista-chefe do parque Henry Wu (B.D. Wong) crie um novo dinossauro “maior e com mais dentes”. E assim é criado o primeiro ser híbrido geneticamente modificado com características e habilidades de várias espécies. O incrível Indominus Rex vai aterrorizar os visitantes do parque e matar muitos figurantes e personagens secundários.

Claire Dearing (Bryce Dallas Howard), responsável por gerenciar o local, é super ocupada e não tem tempo nem para acompanhar o crescimento dos sobrinhos Zach (Nick Robinson) e Gray (Ty Simpkins). A história começa justamente quando os meninos viajam para passar o final de semana com a tia no parque. Mas como ela vive cheia de compromissos, deixa a assistente tomando conta deles (o que obviamente iria dar errado). Eles conseguem fugir e saem sozinhos para um passeio enquanto o perigoso Indominus Rex consegue escapar. Claire então pede e ajuda do experiente domador de velociraptors Owen Grady (Chris Pratt) para resgatar os sobrinhos.

Chris Pratt surge como uma versão moderna de Indiana Jones para salvar a história que convence e brilha durante a trama. Pena que não houve química entre o casal Owen e Claire. O elenco tem uma atuação correta. Mas o que chama realmente impressiona é o resultado da computação gráfica. O roteiro deixa poucas brechas para o humor e o romance, não deixando o espectador ficar disperso e centralizando a atenção nos incríveis e assustadores dinossauros.